01 julho 2009

Espíritas do Contra

Eu nunca tive a presunção de escrever ou fazer palestra para ninguém, com objetivos de fazer com que as pessoas pensem exatamente igual ao Alamar, concordem com o Alamar ou se conduzam, no movimento espírita, exatamente conforme a cabeça do Alamar. Muito pelo contrário, sou contra quem costuma teleguiar os outros para que sejam conforme as suas conveniências.

Mas isto não quer dizer que eu não possa colocar os meus argumentos, a minha visão e argumentos para que as pessoas pensem, raciocinem e tirem conclusões com as suas próprias cabeças, para não serem teleguiadas por quem quer que seja.

Vejamos alguns casos interessantes aqui.

Em Natal, no Rio Grande do Norte, por 19 anos, a minha amiga Mércia Carvalho, médica ginecologista, realiza o Congresso Espírita do Rio Grande do Norte, um belíssimo evento anual, que ocorre no Centro de Convenções de Natal, e atrai pessoas do Brasil inteiro. Expositores notáveis são convidados, há muita responsabilidade e seriedade na condução do evento. Mércia criou a Casa de Caridade Bezerra de Menezes, uma instituição de muito bom gosto e muita qualidade, inclusive na apresentação física do prédio, que é coisa de primeira, com uma freqüência extraordinária. A casa tem um núcleo de atendimento ao idoso e a criança desamparada, que fica numa localidade chamada Massaranduba, região metropolitana de Natal, que é uma das obras mais belas que eu conheço.

O evento realizado por ela, geralmente atrai a atenção de toda a imprensa local e, invariavelmente, conta com a presença do prefeito da cidade e do governador do Estado.

No período do congresso, a cidade é coberta por "out doors", as televisões, rádios e jornais falam sobre o Espiritismo e a Doutrina é divulgada em alto estilo.

Sabe qual é a reação dos chamados espíritas conservadores?

A Mércia quer é aparecer, ela é muito vaidosa, quer se promover.

Em Poços de Caldas, Minas Gerais, uma outra querida amiga, Sonia Cristina Sarti, empresária e industrial, durante 11 anos realiza o Encontro de Estudos da Doutrina Espírita, evento também maravilhoso, que atrai gente do Brasil inteiro, porque é um dos maiores eventos espíritas do País. Ela também construiu um centro espírita belíssimo, feito com muito bom gosto, instalações que nada tem a ver com aquela mania de se fingir de humilde e que tem uma freqüência enorme. Fundou, também, uma bela instituição de amparo aos necessitados, com um trabalho magnífico voltado para a recuperação de pessoas viciadas em drogas, com resultados impressionantes.

Sabe qual a reação dos chamados espíritas conservadores da região?

A Sonia quer é aparecer, ela é muito vaidosa e quer se promover.

Em Curitiba, no Paraná, o meu querido amigo, professor Octávio Melchíades Ulysséa (desencarnado semana passada) foi audacioso e fundou a Faculdades Integradas Bezerra de Menezes, a primeira faculdade espírita do Mundo, atendendo a proposta de Kardec de que o Espiritismo é Escola e não igreja. A faculdade é tão respeitada, internacionalmente, que de vez em quando a NASA envia pessoas do seu quadro, para aprender coisas que normalmente não são ensinadas lá nos Estados Unidos. Os Prêmios Nobel de Física e de Química vieram ao Brasil, exclusivamente para passarem um mês de convivência com a UNIBEM, a fim de, também, aprenderem um pouco mais, segundo eles mesmos declararam.

Sabe o que disseram?

O Ulysséa quer é aparecer.

Em Salvador, Bahia, meu amigo José Medrado, há 15 anos, mantém o seu programa na TV Bandeirantes, que é líder de audiência, tem um programa diário na Rádio Metrópole FM, que também é líder em audiência, conduz uma coluna no Jornal A TARDE (começada por mim) que também é uma das mais lidas da Bahia, faz o ENCONLUZ, lotando o Centro de Convenções de Salvador, sempre com presença do prefeito e do governador do Estado. Desenvolve um belo trabalho social e procura, sempre, levar alegria para as pessoas, através das suas palestras que tem estilo diferente do convencional.

Sabem o que dizem?

Medrado adora aparecer, isto é vaidade!!!

Em Campinas, São Paulo, a dinâmica Esmeralda Motta, (desencarnada), depois de visitar Salvador, em companhia de outras amigas, também campineiras, surpreendendo-se com a beleza do Congresso Espírita da Bahia, congregando mais de 2.400 pessoas, resolveu revolucionar e fazer um evento espírita, também grande, na maravilhosa Campinas. Fez, portanto, um dos maiores eventos espíritas do Estado de São Paulo, levando caravanas enormes, de vários lugares, em momentos muito especiais.

Sabe o que fizeram? Além de proibirem a colocação de cartazes, divulgando o seu evento nos maiores centros espíritas da cidade, para variar argumentaram:

A Esmeralda quer é aparecer, não podemos incentivar essas vaidades.

Inúmeros são os exemplos, em toda a história do Espiritismo, e eu escreveria um livro citando incontáveis casos.

Por que sempre é assim?

Por que, na cabeça de muitos espíritas, os grandes realizadores são sempre vaidosos?

Na cabeça de muita gente Divaldo Franco é vaidoso, Raul Teixeira é vaidoso, Kardec era vaidoso, até Chico Xavier era vaidoso, porque, inclusive ele, sofreu muito na língua de alguns espíritas quando começou a utilizar aquela peruca. Eu gostaria até que os meus amigos João Cuhin e Carlos Bacelli, ambos lá de Uberaba, que tiveram estreita convivência com ele escrevessem um livro com o título "Casos do Chico, que os espíritas não conhecem". Eu sei de vários, inclusive aquele em que ele pegou o dirigente da ARE de Uberaba, pelo colarinho, e deu-lhe uma bela esculhambação, para ele deixar de ser besta e aprender a respeitar a sua liberdade de ação. O elemento queria que ele se conduzisse conforme as suas conveniências e que sempre pedisse autorização a ele, para tudo, assim que chegou de Pedro Leopoldo para Uberaba.

Que diabo é isto, gente?

Por que espírita nenhum pode fazer nada de destaque, que é considerado vaidoso?

Eu já contei, aqui, parte da minha história como divulgador espírita (vejam em www.redevisao.net/movimento).

Em Belém do Pará, lancei a "Ação Espírita", mais linda revista espírita já feita no Pará. Ela foi proibida de circular nos centros espíritas locais, embora não tivesse qualquer deslize doutrinário.

Sabem qual foi a argumentação?

O Régis quer aparecer e não podemos estimular a sua vaidade.

Ainda em Belém, comecei a levar expositores de fora e a realizar grandes eventos no CENTUR, centro de convenções local.

Para variar, qual foi a reação?

O Régis quer aparecer e não podemos estimular a sua vaidade.

Tive coluna no Jornal o Liberal (o maior da região) e muitas participações em emissoras de rádio e televisões locais. O que diziam?

O Régis quer aparecer e não podemos estimular a sua vaidade.

Quando lancei o Espiritismo via Satélite, em proposta audaciosa, o que aconteceu, pelo fato da proposta ser de televisão?

O Régis quer aparecer. Está obsediado pela vaidade.

Quando lancei a "Visão Espírita", a revolução da imprensa espírita mundial, qual foi a reação?

O Alamar quer aparecer, não podemos estimular essa sua vaidade.

Quando idealizei a Primeira Semana Espírita de Nova York, ela foi realizada em 1996 e eu fui o seu apresentador, qual foi a reação?

Perturbou-se de vez, está dominado pela vaidade e temos que cortar suas asas.

Quando coloquei no ar a Rede Visão, a Primeira Televisão Espírita Digital do Mundo, funcionando 24 horas via satélite, pra variar, qual foi a reação?

Não podemos dar qualquer apoio, porque estaremos incentivando a vaidade do Alamar. Ele quer aparecer.

E foi nesta onda que o Cezar Reis recomendou a um amigo que queria apoiar a Rede Visão, no Rio de Janeiro: "Tenha muito cuidado com o Alamar", e nada pode acontecer, porque o cidadão ficou com receio de apoiar um "provável" bandido, cujo crime cometido é a coragem e a audácia de divulgar o Espiritismo.

Com a TV CEI está sendo a mesma coisa!!!

Gente! por incrível que pareça, há espíritas danados da vida, por causa da TV CEI. Uma iniciativa que, com certeza, vai levar mais pessoas a conhecerem o Espiritismo do que todas as reuniões dos centros espíritas, do Brasil, juntas.

A ainda tem quem é contra!!!

Há quem argumente que o Nestor Masotti está vaidoso e querendo aparecer demais. Pode, uma coisa desta?

Se você procurar pesquisar bem, observará que a grande maioria dos centros espíritas do Brasil funciona apenas uma ou duas vezes por semana, geralmente a noite, por volta das 20 horas, faz a reunião de palestra, seguida de passe e só isto. Ficam como este da foto aí ao lado, fechado na maior parte do tempo.

Reuniões mediúnicas hoje é a coisa mais rara do mundo, porque estamos na onda de um modismo do "Espiritismo sem espíritos". Há uma argumentação, muito mal interpretada, que diz: "A era dos fenômenos já passou". Não consigo entender como é que pode existir espírita que entende o intercâmbio mediúnico como se fosse fenômeno.

A TV CEI, assim como foi a minha proposta de fazer uma "TV Espírita" via satélite, é a de mostrar os grandes expositores espíritas a levarem a mensagem da doutrina, absolutamente de acordo com os seus postulados, para atender, inclusive, aos mais de 12 mil centros espíritas do País, universo este onde a maioria não dispõe de número suficiente de expositores em suas cidades, e, quando dispõe, na maioria das vezes caracterizam-se como pessoas de boa vontade, porém sem a menor habilidade no ato de se comunicar e também sem a menor didática para fazer com que as platéias entendam o que é exposto.

É aquele caso que eu sempre citei: Em muitas cidades os espíritas não agüentam mais escutar "Dona Laura" e "Seu Francisco", pessoas bondosas, caridosas, dignas e até humildes, porém de pouca qualificação na arte de comunicar, mas que tem que fazer as palestras porque não tem ninguém mais na cidade que possa falar no centro.

A TV CEI vem preencher esta lacuna. Basta que os centros espíritas se equipem com uma pequena anteninha parabólica e um bom equipamento de recepção digital de satélite.

Como é que pode existir alguém, inclusive dentro da FEB, para ser contra uma coisa desta?

Que diabo de perturbação é essa?

Olha, gente, eu acho que a maior parte dos obsessores, que perturbam espíritas, não são desencarnados não, são encarnados mesmo.

Certa vez, ao abraçar o meu querido amigo Divaldo Franco, após uma participação dele no "Espiritismo via Satélite", em Salvador, para agradecer...

- "Di, muito obrigado, pela sua participação no programa. Eu fiquei muito feliz e tenho certeza de que o público gostou demais".

Vejam o que disse ele, na lucidez que lhe é peculiar:

- "Você não tem nada que me agradecer. Eu que tenho a lhe agradecer pela oportunidade que você me dá em falar através deste programa. Saiba que, ao falar no Espiritismo via Satélite, eu falo para muito mais gente que todas as palestras que faço durante um ano".

Só mesmo um grande espírita para ter uma reação desta. Você já imaginou se ele fosse um espírita metido a besta e omitisse esta informação e este reconhecimento?

Não quero, com este registro, hiper-valorizar o Espiritismo via satélite, por ter sido uma iniciativa minha; o que quero é mostrar as pessoas a penetração que tem a televisão.

Tomando o Divaldo, como exemplo, raciocinemos, colocando o Estado do Paraná na linha de raciocínio:

Quais as cidades, daquele estado, que ele visita?

Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e mais umas duas ou três cidades. Vamos exagerar e dizer que ele visite, uma vez por ano, 20 cidades do Estado, o que não acontece, de jeito nenhum.

Detalhe: Ele vai a Curitiba, por exemplo, uma vez por ano. Será que consegue ir, também, pelo menos uma vez por ano nas poucas cidades citadas? Claro que não.

Gente, o Paraná tem 399 municípios?

Agora imagine o Estado de São Paulo, com 645 municípios; Minas Gerais, com 853 municípios; Rio Grande do Sul, com 497 municípios; Santa Catarina, 293 municípios; Bahia (a terra dele) com 417... etc. etc. etc...

Como ele poderia visitar todos esses municípios?

Daí a conclusão de que o que ele disse não foi apenas para agradar ao Alamar, foi por questão de bom senso, coerência, inteligência e dignidade.

A televisão via satélite não chega apenas em Curitiba, Londrina, Maringá e mais duas ou três cidades não, gente, ela chega em TODOS OS MUNICÍPIOS DO PARANÁ, assim como EM TODOS OS MUNICÍPIOS DO BRASIL, inclusive em localidades onde não têm centro espírita nenhum.

Como é que alguém, espírita, pode ser contra uma iniciativa de televisão espírita via satélite?

Que tipo de lucidez e bom senso pode ter um espírita que é contra uma coisa desta?

Enquanto isto, os protestantes avançam

Vou contar um caso, recente, que aconteceu semana passada, aqui em São Paulo:

Antes de divulgar o aparelho receptor que eu iria oferecer ao público amigo, procurei contatar com um dos fabricantes (conheço quase todos), de boa qualidade, para eleger um que pudesse ter um número considerável em estoque, para atender aos pedidos.

Ele possuía 3280 aparelhos em estoque, eu peguei uns 10, para atender a pedido de amigos, certo de que poderia voltar lá depois e pegar mais.

Quando voltei lá, para pegar mais, já que deveria levar alguns, no meu carro, para Serra Negra, onde realizou o Congresso da USE e seria lançada a TV CEI, sabem o que aconteceu?

Não tinha mais, acabou tudo!!!

Fui informado que a Igreja Sara Nossa Terra (rotulação protestante), foi lá e comprou todo o estoque, a vista, porque já tinha vendido, também a vista, para o seu público. Mas precisavam de mais 2000 receptores, o que pegariam com outro fabricante, para completar os pedidos dos seus fiéis, porque ele não tinha número suficiente.

Uma outra igreja protestante acabou de receber um container com 12.000 receptores, importado diretamente da China. Fui informado, também, que o pastor R. R. Soares importou 500 mil (meio milhão) de receptores, só para o público dele.

Você sabia que a imagem da TV CEI poderá chegar, "por acaso", aos televisores desses protestantes?

Eles também são pessoas humanas, curiosas, e, sabendo que com um receptor deste, em casa, podem pegar inúmeros canais, é óbvio que vão sair procurando o que assistir, nesses diversos satélites que estão, no espaço, com vários canais DE GRAÇA.

Será que, depois que eles começarem a ver a TV CEI, "por acaso", vão continuar achando que nós espíritas nos envolvemos com feitiçaria, bruxaria, necromancia, matanças de animais, despachos e abominações ao Senhor?

Como é que pode um espírita ser contra uma coisa desta?

Quero agitar o movimento espírita

Por amor à Doutrina Espírita, não dêem ouvidos a essas "figuras" que são contra a TV CEI nem contra qualquer iniciativa de divulgação espírita pela televisão. Temos que acabar com essa onda de dirigente espírita que se acha dono do espiritismo no centro ou em sua região.

Fiquem todos sabendo que muitos são contra, por um motivo muito bem identificado: É que, se o público freqüentador do "seu" centro, começar a ver uma televisão desta, eles terão dificuldades em continuar a fazer o "Espiritismo à moda da casa", que sempre fizeram. Os que insistem que todos devem, obrigatoriamente, se vestirem de branco, na mediúnica, vão ser questionados, a todo momento, por freqüentadores que ouvirão o Raul Teixeira dizer que o Espiritismo não vê relevância nenhuma na cor da roupa das pessoas.

Aí vão ficar com raiva, do mesmo jeito que alguns tem raiva do Alamar, porque ele, com os seus entrevistados, esclareceram muita gente, no País inteiro.

Podem ter certeza, absoluta, que essa restrição que muitos tem, não tem outro motivo, senão o fato do esclarecimento que este amigo deu a um País inteiro. Há alguém que fala em postura doutrinária? Mande que aponte, qual é o desvio doutrinário, para ver se eles sustentam o que dizem. Não conseguirão, porque não tem consistência. Há anos eu venho desafiando esses supostos donos da verdade, já tendo enfrentado algumas dezenas deles e não encontrei um, ainda, que pudesse escrever e apontar desvio em algum programa meu.

Não seria de repente por problemas de ordem moral? Quais? em que época? que apontem, que escrevam e que demonstrem. Nunca me envolvi em safadezas, nunca fui rico, nunca fui conivente com canalhice de ninguém, nunca tive amantes, vícios, jogos, roubos, crimes e nunca me envolvi em corrupções, apesar de, diversas vezes, ter tido oportunidades, facílimas, de ficar rico do dia para a noite.

O grande problema é a minha proposta de levar o ESPIRITISMO AUTÊNTICO aos lares de todos os brasileiros, através de um meio que as censuras pessoais não conseguem calar.

"Em terra de cego, quem tem um olho, é rei", diz um famoso ditado. A televisão espírita oferece muitos olhos, para muita gente enxergar.

Vamos agir, gente, se possível reagir, também. O Espiritismo não tem donos e não deve ser praticado, conforme as conveniências de quem quer que seja. Ele tem os seus postulados próprios e é com fidelidade a eles que devemos apresentá-lo ao público.

Amemos, sempre, sejamos caridosos e carinhosos para com todos, mas isto não quer dizer que sejamos bestas. O Chico Xavier disse, em certa ocasião: "Sou uma besta espírita, mas não sou um espírita besta".

Que todos estejamos de mãos dadas com a TV CEI, com Nestor Masotti e com todas as iniciativas de divulgação da maravilhosa, sensata, coerente, educativa e respeitável Doutrina Espírita.

Carinhosamente.

Abração, Gente!

Alamar Régis Carvalho

alamar@redevisao.net

www.redevisao.net
www.site707.com


2 comentários:

Francisco Amado disse...

Não precisamos dos espíritas para apoiar a doutrina.
Precisamos de pessoas de Boa Vontade.

Momento de Paz disse...

Oi Francisco, boa noite!
Muito boa a sua colocação, de que adianta ser espírita apenas no rótulo? não existe fé sem obra.

abração