07 maio 2010

Segmento espírita ortodoxo radical

“Não faltarão intrigantes, pseudo-espíritas, que queiram elevar-se, pelo orgulho, ambição ou cupidez; outros que estadeiem pretensas revelações com o auxílio das quais procurem salientar-se a fascinar as imaginações por demais crédulas. É também de se prever que, sob falsas aparências, indivíduos haja que tentem apoderar-se do leme, com idéia preconcebida de fazerem soçobrar o navio, desviando-o da sua rota. O navio não soçobrará, mas poderia sofrer prejudiciais atrasos que se devem evitar.”

“É, portanto, dever de todos os espíritas sinceros anular as manobras da intriga que se possam urdir, assim nos pequenos, como nos grandes centros. Deverão eles, em primeiro lugar, repudiar, de modo mais absoluto, todo aquele que por si mesmo se apresente qual messias, quer como chefe do Espiritismo, quer como simples apóstolos da Doutrina.”

Allan Kardec

Em todo segmento da sociedade nós encontramos pessoas sensatas e pessoas insensatas, bem humoradas e mal humoradas, dignas e indignas, agradáveis e desagradáveis... No segmento religioso, então, a ortodoxia e o radicalismo se faz presente com mais intensidade, pelos que se postam assim, sempre se achando donos exclusivos da verdade, não medindo esforços em, geralmente, quererem impor que todos pensem conforme as suas cabeças, não admitindo qualquer espaço que diga respeito a novas idéias e novas disposições de questionamento.

Assim aconteceu no período da inquisição que, por alguns séculos, foi capaz até de torturar e assassinar, cruelmente, as pessoas que se recusavam a pensar exatamente como queriam os radicais católicos. Por incrível que pareça, nos dias de hoje ainda encontramos muitos católicos que dizem que a inquisição foi necessária e que deveria voltar.

No nosso movimento espírita a ortodoxia e o radicalismo existe também e é bom que a gente fale sobre ele aqui, sobretudo para prevenir pessoas, principalmente aquelas novas que certamente chegarão agora, achando que vai encontrar exemplares de “chicos xavieres” em todos os centros espíritas.

É importante que todos saibam que existe a figura do espírita xiita, aquele que condena tudo, que chega o seu radicalismo a tal ponto, inclusive em contradição ao próprio Allan Kardec, embora se diga seguidor fiel da doutrina e defensor de uma tal pureza doutrinária. Tenho debatido particularmente com um, que deu agora para inventar um tal “espiritismo clássico”, imutável, inquestionável e com tudo fechado, dentro de um radicalismo sem tamanho.

O próprio Allan Kardec, já prevendo a possibilidade de podermos estar errados em algum conceito defendido pela doutrina codificada por ele, teve o cuidado de nos alertar: “Se algum dia a Ciência comprovar que o espiritismo está errado em algum ponto, compete aos espíritas de bom senso abandonarem o ponto equivocado e seguirem a Ciência”.

Esta afirmativa dele foi de uma elegância e uma grandeza sem tamanho, coisa que normalmente os xiitas, sobre os quais falo, não são capazes de entender.

Vamos a algumas considerações, para a sua apreciação.

Vou colocar algumas citações do próprio Allan Kardec, neste texto, para que você compare com muitas maluquices que andam fazendo por aí, em nome da doutrrina.

Vamos à primeira:

“Pois bem! Senhores, o que me proporcionou suprimento aos meus recursos foi o produto das minhas obras. Digo-o com satisfação, foi com o meu próprio trabalho, com o fruto das minhas vigílias que provi, em sua maior parte pelo menos, às necessidades materiais da instalação da Doutrina.” – Allan Kardec.

Os destaques em negrito são meus. O próprio codificador não tinha dificuldade nenhuma em falar que ele fez, em falar sobre o seu trabalho, sobre os seus recursos. Ele nunca adotou essa hipocrisia de ter que falar "Nós fizemos" em relação a coisas que somente uma pessoa fez.

Veja o que ele diz, também, em relação à Revista Espírita:

“A revista foi, até agora, e não podia deixar de ser uma obra pessoal, visto que fazia parte das nossas obras doutrinárias.” - Allan Kardec

Viu? Mas o movimento, obviamente atendendo a esse segmento que chamo de xiita, resolveu forçar a barra e exigir que ninguém pode falar como Kardec falou, ou seja, ele teria que dizer que não foram os “meus recursos” e sim os “nossos recursos” e que não foi o trabalho dele, foram os “nossos trabalhos”, na teatralização de uma humildade falsa, não podendo admitir nunca que ele, sozinho, teria feito alguma coisa.

Ele chegou a dizer outra coisa que, se dissesse hoje, certamente seria levado à fogueira da inquisição fraterna:

“Levei assim uma larga contribuição à Caixa do Espiritismo”. - Allan Kardec.

Você já imaginou alguém dizer alguma coisa desta, nos dias de hoje?

Certa ocasião, alguém perguntou a ele, Kardec, o que ele faria se ganhasse um milhão de francos, quando ele respondeu que investiria numa larga publicidade da doutrina. Ele mesmo que recomendou, inclusive, que se contratassem jornalistas profissionais, devidamente remunerados, para cuidar, com profissionalismo, da divulgação da doutrina. Qual é o centro ou federação espírita que tem coragem de contratar um profissional desse hoje, que não seja voluntariado?

No entanto, sempre que falamos em divulgação do espiritismo, em idéias de apoiarmos televisão espírita, é sempre comum recebermos reações desse segmento, veementemente, afirmando que a doutrina não precisa de divulgação nenhuma, numa explícita demonstração de que Allan Kardec e nada é a mesma coisa.

Vejam mais esta, que ele disse:

“Comercialmente falando, estou na posição de qualquer homem que colha o fruto de seu trabalho; corro os azares de todo escritor que tanto pode ser bem-sucedido, como pode sofrer um malogro”. - Allan Kardec

Observem que ele deixou claro que, na produção de livros espíritas, que era o que ele fazia, quando falava isto, ele estava desenvolvendo um trabalho como outro qualquer, podendo ser bem sucedido mas também sofrer prejuízo. É o que acontece, hoje, com editoras espíritas que investem um determinado dinheiro na produção de um livro e de repente o livro encalha. Quem é que vai pagar a conta na gráfica? É ele. Será que a gráfica vai querer receber o pagamento em litros de água fluidificada ou através de passes? Quem vai ter caridade para com o editor, para ajudar a bancar os prejuízos?

Vejamos mais esta:

“Figuremos então que, de um modo ou doutro, a comissão central, em dado tempo, esteja em condições de funcionar, o que pressupõe uma renda de 25 a 30.000 francos. Restringindo, em começo, as suas despesas, os recursos de toda espécie de que disponha, em capitais e produtos eventuais, constituindo a Caixa Geral do Espiritismo, que será objeto de uma contabilidade rigorosa. Reguladas as despesas obrigatórias, o excedente da renda irá aumentar o capital comum. Proporcionalmente, com os recursos desse capital é que a comissão proverá às diversas despesas proveitosas ao desenvolvimento da Doutrina,...” - Allan Kardec

Observemos dois detalhes:

O que seria esse “o excedente da renda” que Kardec coloca, que não seja um lucro obtido?

O que seria o desenvolvimento da Doutrina, que não fosse a sua divulgação?

Por acaso, em algum momento ele manda aplicar os recursos em sopa para pobres?

Em momento algum a doutrina espírita condena o comércio e o lucro natural da venda de produtos.

Quem foi que inventou essa conversa de que em se falando de Espiritismo não pode existir lucros?

O que não pode ser admissível, conforme o próprio Kardec recomenda e a nossa consciência nos alerta, na continuação do texto, é que haja benefício próprio e nem especulação com esses recursos.

Esses espíritas, que eu chamo de xiitas, enchem a paciência dos outros e perturbam o movimento, desde os tempos de Kardec, já que ele foi a primeira vítima dessa palhaçada que existe em nosso movimento. Acusaram ele de não apenas ficar rico, mas de ficar milionário às custas da doutrina, a ponto dele ter dito isto:

“Muito se há falado dos proventos que eu retirava das minhas obras. Certamente, nenhuma pessoa séria acredita nos meus milhões, a despeito da afirmação dos que diziam saber de boa fonte que eu mantinha um trem principesco, carruagens a quatro e que em minha casa se andava por cima de tapetes d’Aubusson.” - Allan Kardec

Vejam só, que coisa mais absurda. Diziam que ele ganhava milhões, que era dono de um trem principesco, ou seja, um trem de luxo, carruagens e outros luxos. E o pior, é que diziam que sabiam disto de boa fonte. É o mesmo que acontece nos dias de hoje, quando alguém resolve difamar alguém, bloquear o seu trabalho, sempre alegando que soube informações que vieram de fontes fidedignas. Você já deve ter ouvido isto. O pior é que os infelizes difamadores nunca revelam que foram essas fontes "fidedignas", que poderiam muito bem, se disponibilizarem para enfrentar o atacado, cara a cara, a fim de sustentar o que disse.

Olhem, agora, mais esta outra citação, fantástica, do mesmo Allan Kardec:

“Imaginar que ainda estamos nos tempos em que alguns apóstolos podiam por-se a caminho com um bastão de viagem, sem cogitarem de saber onde pousariam, nem do que comeriam, fora alimentar uma ilusão que bem depressa amarga decepção destruiria. Para alguém fazer qualquer coisa de sério, tem que se submeter às necessidades impostas pelos costumes da época em que vive e essas necessidades são muito diversas das dos tempos da vida patriarcal. O próprio interesse do Espiritismo exige, pois, que se apreciem os meios de ação, para não ser forçoso parar a meio caminho. Aprecie-nos, portanto, uma vez que estamos num século em que é preciso calcular tudo.” - Allan Kardec

Que tal?

Atenção, Divaldo. Quando você receber algum convite para fazer palestra na Europa, dê o seu jeito para fazer a viagem a nado. Dê seu jeito para atravessar o Atlântico, nadando, porque viagens de aviões são consideradas luxo.

Como nos dias atuais, os xiitas do movimento, que sempre criticaram tudo, achavam que os divulgadores espíritas, mesmo nos tempos atuais, deveriam sair como Paulo de Tarso saía, no seu tempo, andando a pé, atravessando fronteiras, com um bastão de viagem na mão, embaixo de sol e chuva, sem saber nem onde ia pousar, nem como se alimentar. Não tinha um filho de Deus, sequer, entre os Tessalonisenses para pagar uma passagenzinha aérea para ele, na TAM. Muito pelo contrário, quando ele chegava na cidade ainda entrava no cacete, porque os radicais baixavam o sarrafo mesmo.

Tem mais:

“As necessidades variam com as épocas e com o desenvolvimento das idéias. Se não quiser que com o tempo ela caia em desuso, ou que venha a ser postergada pelas idéias progressistas, será necessário caminhe com essas idéias. Dá-se com as doutrinas filosóficas e com as sociedades particulares o que acontece em política e em religião: acompanhar ou não o movimento propulsivo é uma questão de vida ou de morte. No caso de que aqui se trata, fora grave erro acorrentar o futuro por meio de uma regra que se declarasse inflexível.” - Allan Kardec

É o tal negócio. Se um centro espírita precisar, por exemplo, adquirir uma televisão; na cabeça do xiita tem que ser uma televisão em preto e branco, para ostentar humildade, quando todos sabemos que, há muito tempo, estamos vivendo a era da TV em cores, que não é luxo nenhum.

Eu lancei, recentemente, edições de livros das obras básicas em um novo estilo, ou seja, totalmente coloridos, bem ilustrados, letras grandes e visual bastante atraente, sem abrir mão da coerência com o conteúdo.

Por conta disto, há um desses xiitas que cria o maior caso comigo, atacando veementemente este meu trabalho, sob uma argumentação de que eu tenho que manter o que ele chama de “espiritismo clássico”, ou seja, as obras têm que ser eternamente em preto e branco, uma fonte só, impresso em papel o mais vagabundo possível que existe na indústria gráfica, e dentro do estilo do mau gosto.

Estou vivenciando hoje, com este material, o mesmo que vivenciei em 1998, quando eu lancei a revista “Visão Espírita” em todas as bancas de revistas do Brasil, o que foi uma revolução na imprensa espírita, mas que na cabeça do segmento xiita era uma transgressão à humildade, por causa das suas cores, da beleza, da qualidade da impressão e sobretudo pelo tamanho da tiragem.

Imaginem se eu vou deixar de escutar a unanimidade dos que adquiriram e estão adorando a obra, para dar ouvidos a uma figura dessa.

Vejam mais esta, do Kardec:

“O Espiritismo é uma questão de fundo: prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto.” - Allan Kardec

Ainda encontramos muitos desses elementos, incapazes de se aterem aos conteúdos das mensagens, para se incomodarem com a forma. E ainda se dizem puristas.

“Não gosto do que você escreve, por causa do seu palavreado”, “você poderia dizer a mesma coisa, com outras palavras”.

Vejam esta, agora:

“Pretender-se que o Espiritismo chegue a estar, por toda parte, organizado da mesma forma; que os espíritas do mundo inteiro se sujeitarão a um regime uniforme, a uma mesma forma de proceder; que terão de esperar lhes venha de um ponto fixo a luz, ponto em que deverão fixar os olhos, fora utopia tão absurda como a de pretender-se que todos os povos da Terra formem um dia uma única nação." - Allan Kardec

Muito espírita quer que todos pratiquem o Espiritismo conforme o modelo que ele faz no seu centro. Se ele ainda usa a mesa forrada de branco, só é espiritismo aquele que também tem a tal mesa branca; se apaga a luz para a prece, todo mundo tem que apagar a luz também. Fugir disto significa, simplesmente, discriminar o cidadão, recomendar que não o convide para fazer palestra em sua casa e até praticar atos de difamação e queima da sua imagem, junto aos outros.

Medrado criou um estilo totalmente diferente de fazer palestra espírita. Um estilo com música, onde o expositor anda pela platéia com um microfone sem fio, conversa com as pessoas, brinca e até conta piada. Mas tudo isto sem abrir mão de colocar o conteúdo espírita, na maioria das vezes de impacto moral tão forte, que levam as pessoas as respirarem fundo.

Vão observando o quanto o movimento espírita se comporta totalmente diferente de Allan Kardec.

Tem mais:

“A publicação das obras fundamentais da Doutrina, nas condições mais favoráveis à sua vulgarização; a elaboração e publicação das de que daremos o plano e que não teremos tempo de executar em nossa atual existência...” - Allan Kardec

Gente! A palavra vulgarização, usada pelo próprio Allan Kardec, significa popularização de uma idéia, ou seja, levar para todas as pessoas, para o popular. Todavia, em nosso movimento, concebem esta palavra como sinônimo de coisa ruim, pejorativa, desrespeitosa, inconseqüente, irresponsável e baixa, no sentido moral. Vejam, só, que maluquice.

Esses chatos vivem a criticar a divulgação da doutrina, sob argumentação de estarmos vulgarizando o Espiritismo. Agora estão dizendo que a Globo está vulgarizando o Espiritismo e que até o filme do Chico Xavier está sendo uma vulgaridade.

Como é que pode, uma coisa desta?

Sobre a mania do tudo tem que ser baratinho

Pois é. Como todo mundo sabe, existe essa cultura besta de que tudo, em termos de Espiritismo, tem que ser baratinho ou dado de graça.

Nos tempos de Kardec, o Sr. L... acabava de anunciar que se propunha a fazer obras espíritas para vendê-las a preços fabulosamente reduzidos.

Vejam qual foi a resposta que ele obteve:

“Pretender dar uma coisa a preços impossíveis, sem prejuízo, é ocultar especulação. Fazer ainda mais: dar de graça a título de excesso de zelo, a título de brinde, todos os elementos de uma doutrina sublime, é o cúmulo da hipocrisia. Espíritas, tomai cuidado!” - Allan Kardec

É preciso dizer mais alguma coisa?

O notável doutor José Raul Teixeira tem dado muita ênfase nas suas palestras e seminários que ministra em centros espíritas, acerca dessa mania de espírita querer se parecer bonzinho, humildezinho e evoluidinho.

Em outro artigo eu falei sobre aquela mania que muitos tem, de quando alguém elogia alguma coisa deles, respondem com aquela hipocrisia: “São seus olhos. Que nada, eu não sou nada disso que você está dizendo. É bondade sua”

Vamos parar com essa palhaçada, gente. Sejamos coerentes e, firmemente, diremos: “Muito obrigado, pela sua observação”.

É muito mais honesto, é digno, é verdadeiro e não tem nada de comportamento mascarado.

Espiritismo autêntico, não admite máscara nunca, por isto que ele é autêntico.

As atuais críticas à FEB

O pau tá quebrando, gente. E-mails circulam pela internet, com as queixas dos xiitas, aborrecidos por conta da cobrança da taxa de inscrição no 3º Congresso Espírita Brasileiro, assim como criticam o Richard Simonetti, pelo sorteio do carro, a fim de ajudar a sua gigantesca obra, em Bauru, criticam o Divaldo, criticam todo mundo que realiza algum evento com objetivos de bancar as elevadas despesas com as obras.

Atenção, dirigentes de instituições assistenciais espíritas:

Vocês estão intimados a fecharem as portas e paralisarem as obras, porque os xiitas espíritas não querem mais que façam qualquer movimento que envolva dinheiro.

Atenção, União Espírita de Vitória da Conquista: Acabe imediatamente com o Albergue Nosso Lar, porque não tem mais como conseguir dinheiro para manter essa obra que tem mais de 50 anos. E outra coisa, amigos de Vitória da Conquista: parem com essa construção do primeiro Centro de Convenções Espírita do Brasil, com mais de 2000 lugares, que vocês estão fazendo aí para inaugurar em setembro deste ano, porque está tudo errado. Imaginem um espaço tão bonito para o Espiritismo, como essa foto ao lado, que voces estão fazendo. Isto é exagero!!! O Espiritismo tem que ser pobre e miserávellllll!

Já que não dá para pagar conta de luz, água, telefone e funcionário com água fluidificada, não dá para fazer compras em supermercados, pagando com passes no gerente e nas funcionárias dos caixas não tem jeito.

Livraria no centro também não pode, já que dizem que não pode ser vendido NADA no meio espírita e, muito menos, ter lucro.

Ainda que possa haver uma abertura para a venda, o lucro é vedado totalmente. Então, se comprarem os livros da editora e venderem a preço de custo, vocês simplesmente trocarão seis por meia dúzia e não vai sobrar nada para as despesas da casa, posto que não pode ter lucro.

Mas Alamar, você acabou de escrever que Kardec nunca foi contra o lucro, e agora vem dizer isto?

Pare com essa mania de querer fazer o Espiritismo como Kardec previu, porque a coisa deve ser feita conforme a cabeça dos espíritas xiitas!!!

Tudo é mercantilização da doutrina, os eventos todos são industrialização do Espiritismo, não há a menor possibilidade de existir ninguém honesto em nosso movimento e, necessariamente, quando há um evento, o que existe é o interesse de enriquecer alguém.

O Nestor Masotti deve ter comprado uma Ferrari, igual a do jogador Ronaldo, o Cezar Perri deve ter comprado uma possante BMW, o Rabelo também está com um Citroen, último modelo, tudo com dinheiro do congresso.

Ora, tenham a santa paciência.

Quero pedir aos espíritas lúcidos, de todo o Brasil e do Exterior, que não dêem bola para esse segmento perturbado do nosso movimento, sobretudo neste ano que está sendo super especial para o Espiritismo no Brasil e que, conseqüentemente, vai ter reflexos no mundo todo.

Mais do que nunca o mundo está precisando do Espiritismo, mas de um Espiritismo bonito, autêntico, coerente, dinâmico e sincero e não esse espiritismo igrejeiro, fedendo a mofo, nesse formato que esses jesuítas espíritas querem.

Que o mau gosto e as mentes poluídas repensem as suas posturas, que aproveitem e tomem um pouco de água fluidificada, com alguns pingos de creolina dentro.


Para a apreciação de todos.


Carinhosamente.


Alamar Régis Carvalho


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